Defesa Civil diz que sem manutenção dique corre risco de romper
A cada cheia do Rio dos Sinos surgem comentários e preocupação, principalmente de quem é vizinho do rio: os diques vão suportar a força e a quantidade de água? E os arroios estão limpos para dar vazão à água? Para responder essas questões a Defesa Civil começou em janeiro uma vistoria e um relatório para priorizar os principais problemas.
Agora, junto com o Serviço Municipal de Água e Esgotos (Semae) e, com a comunidade, serão feitas ações. Os diretores do Semae e da Defesa Civil, respectivamente Daniel Daudt Schaefer e Diogo Arns trataram do assunto. Conforme o relatório feito pela geóloga da Defesa Civil Isabel Dresch, o maior problema nos arroios é o lixo e as habitações irregulares seguidos de assoreamento e desmoronamento.
“A pior situação é do Arroio da Manteiga pela quantidade de casas erguidas irregularmente. O lixo estrangula os arroios em vários pontos e não há como evitar os alagamentos. Para isso vamos começar limpando com máquinas. Sobre as construções irregulares, o problema é mais sério e de difícil solução. O que devemos fazer junto com a comunidade é conscientizar para que não sejam construídas mais casas”, relatou Diogo Arns. “Vamos organizar uma ação e levar estudantes e a própria comunidade para mostrar o prejuízo de escavar um dique. Infelizmente isso ocorre. O lixo nos arroios é outro ponto que precisamos muito da colaboração das pessoas”, disse Daniel Daudt.
Sobre manutenção Daniel Daudt Schaefer é objetivo. “Esperar recursos de Brasília para a manutenção é tempo perdido. Quem nos atendeu no Ministério da Integração disse que essa pasta só libera dinheiro em situação de desastre, ou seja rompimento dos diques. No Ministério das Cidades recebemos a informação que o ministério trata de investimentos. A manutenção precisa ser feita por nós”, diz Daniel.
No trecho da Avenida Mauá, iniciando na Rua Limoeiro, as margens encontram-se totalmente ocupadas por residências, sendo o leito do arroio muito estreito. Como não há espaço para uma expansão do leito em dias de grande pluviosidade, em alguns locais ocorrem transbordamentos. Há trechos canalizados e não canalizados, porém todos com intensa urbanização. No final da Rua Souza Neto há residências irregulares onde o acesso se dá pelo leito do arroio. Sugere-se a limpeza do arroio no trecho a montante da Avenida Mauá e realocação das famílias residentes no final da Rua Souza Neto.”
O Arroio da Manteiga apresenta vários pontos assoreados, com resíduos, ocupações irregulares e despejo de esgoto doméstico diretamente no arroio. Na Rua dos Eucaliptos há um ponto na margem do arroio que é usado para descarte de resíduos, desde lixo doméstico até móveis e restos de material de construção. Há ocupações muito próximas ao arroio nas Ruas Um e Jorge do Amaral no Loteamento Santa Marta, e Georg Hoefel no Arroio da Manteiga
O que e como denunciar
Conforme a Defesa Civil, Semae e Secretaria Municipal de Meio Ambiente, o crescimento de vegetação sobre os diques pode oferecer riscos por causa das raízes. Por isso, sempre que tiver vegetação e arbusto o Meio Ambiente precisa cortas e arrancar. Portanto, quando isso e estiver ocorrendo não é crime ambiental. É medida de proteção do sistema.
Denuncie
Escavação de terra nos diques;
Construção de casas;
Lixo em arroios
Fones
153 Guarda Civil Municipal - 24 horas
3566-1464 Defesa Civil – horário comercial
Agora, junto com o Serviço Municipal de Água e Esgotos (Semae) e, com a comunidade, serão feitas ações. Os diretores do Semae e da Defesa Civil, respectivamente Daniel Daudt Schaefer e Diogo Arns trataram do assunto. Conforme o relatório feito pela geóloga da Defesa Civil Isabel Dresch, o maior problema nos arroios é o lixo e as habitações irregulares seguidos de assoreamento e desmoronamento.
“A pior situação é do Arroio da Manteiga pela quantidade de casas erguidas irregularmente. O lixo estrangula os arroios em vários pontos e não há como evitar os alagamentos. Para isso vamos começar limpando com máquinas. Sobre as construções irregulares, o problema é mais sério e de difícil solução. O que devemos fazer junto com a comunidade é conscientizar para que não sejam construídas mais casas”, relatou Diogo Arns. “Vamos organizar uma ação e levar estudantes e a própria comunidade para mostrar o prejuízo de escavar um dique. Infelizmente isso ocorre. O lixo nos arroios é outro ponto que precisamos muito da colaboração das pessoas”, disse Daniel Daudt.
Sem possibilidade de rompimento, pelo menos, até 2017
Os diques precisam de manutenção por parte do poder público e respeito por parte da comunidade.“Não há possibilidade de rompimento dos diques em 2016 ou 2017. Mas no futuro sim e será um problema grave se não for feita a manutenção. Vai chegar um momento que os diques não darão mais conta. É preciso manutenção e deixar os locais livres de arbustos, de habitações e não retirar a terra”, alerta Diogo Arns.Sobre manutenção Daniel Daudt Schaefer é objetivo. “Esperar recursos de Brasília para a manutenção é tempo perdido. Quem nos atendeu no Ministério da Integração disse que essa pasta só libera dinheiro em situação de desastre, ou seja rompimento dos diques. No Ministério das Cidades recebemos a informação que o ministério trata de investimentos. A manutenção precisa ser feita por nós”, diz Daniel.
Problemas apontados pelo relatório
Sobre o Arroio da Manteiga um dos pontos diz que ...”junto à ponte no cruzamento das ruas Pelotas e Randolfo Guasque houve um desmoronamento da margem do arroio, possivelmente provocado por uma ocupação irregular que existe no local, onde há risco de queda da residência caso a erosão continue avançando. Neste local o arroio encontra-se assoreado, com muitos galhos de árvores obstruindo o fluxo da água...”No trecho da Avenida Mauá, iniciando na Rua Limoeiro, as margens encontram-se totalmente ocupadas por residências, sendo o leito do arroio muito estreito. Como não há espaço para uma expansão do leito em dias de grande pluviosidade, em alguns locais ocorrem transbordamentos. Há trechos canalizados e não canalizados, porém todos com intensa urbanização. No final da Rua Souza Neto há residências irregulares onde o acesso se dá pelo leito do arroio. Sugere-se a limpeza do arroio no trecho a montante da Avenida Mauá e realocação das famílias residentes no final da Rua Souza Neto.”
O Arroio da Manteiga apresenta vários pontos assoreados, com resíduos, ocupações irregulares e despejo de esgoto doméstico diretamente no arroio. Na Rua dos Eucaliptos há um ponto na margem do arroio que é usado para descarte de resíduos, desde lixo doméstico até móveis e restos de material de construção. Há ocupações muito próximas ao arroio nas Ruas Um e Jorge do Amaral no Loteamento Santa Marta, e Georg Hoefel no Arroio da Manteiga
O que e como denunciar
Conforme a Defesa Civil, Semae e Secretaria Municipal de Meio Ambiente, o crescimento de vegetação sobre os diques pode oferecer riscos por causa das raízes. Por isso, sempre que tiver vegetação e arbusto o Meio Ambiente precisa cortas e arrancar. Portanto, quando isso e estiver ocorrendo não é crime ambiental. É medida de proteção do sistema.
Denuncie
Escavação de terra nos diques;
Construção de casas;
Lixo em arroios
Fones
153 Guarda Civil Municipal - 24 horas
3566-1464 Defesa Civil – horário comercial
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