Número de mortes por meningite bacteriana dobra em 2015 no Estado
O número de mortes causadas por meningite bacteriana dobrou em 2015 no Estado do Rio Grande do Sul em relação ao mesmo período do ano passado. De acordo com o último balanço da Secretaria Estadual da Saúde, neste ano foram registrados seis óbitos pela doença, entre 33 casos confirmados. Em 2014, foram três mortes, de 31 casos. A Vigilância em Saúde não sabe precisar a causa do aumento.
A doença é mais agressiva do que a forma provocada por vírus, que registra mais casos, porém provoca menos mortes. A responsável pela Meningite na Divisão Epidemiológica da Vigilância em Saúde, Letícia Garay Martins, destaca que são mais raros os casos em que a meningite viral evolui para um quadro grave.
"A meningite viral tem evolução benigna, ela é auto-limitada e normalmente a pessoa cura, exceto raros casos, que evoluem para quadros mais severos. A bacteriana já tem uma letalidade muito maior, principalmente a bacteriana meningocócica e pneumocócica".
Evolução da doença no RS:
Meningite bacteriana
2014: 31 casos - 3 mortes
2015: 33 casos - 6 mortes
Meningite viral
2014: 347 casos - 4 mortes
2015: 146 casos - 1 morte
Seis mortes em 2015
Dos seis óbitos causados por meningite bacteriana em 2015 no Estado, três foram causados pelo subgrupo C (que é o mais frequente no Brasil), e três pelo tipo B. A maioria das vítimas eram crianças, sendo quatro delas menores de cinco anos e duas, maiores de dez anos. As vítimas eram moradoras de Viamão, Santo Antônio da Patrulha, Sapiranga, Porto Alegre e Paraíso do Sul.
O que é a meningite?
A meningite é um processo inflamatório das meninges, membranas que revestem o cérebro e a medula espinhal. A transmissão ocorre por meio de secreções respiratórias de pessoas infectadas.
Prevenção à doença
Diante da notificação de um caso de menigite bacteriana, a Vigilância em Saúde realiza uma medida de controle, que consiste em oferecer antibiótico para pessoas que tiveram contato com o caso suspeito.
A vacina contra a meningite bacteriana do tipo C faz parte do calendário oficial do Ministério da Saúde. As crianças devem tomar duas doses, aos 3 e aos 5 meses, com reforço ao completar 1 ano de idade. A imunização contra o subgrupo B só pode ser encontrada na rede privada.
Outras medidas podem ser adotadas para prevenir a doença, como a higienização das mãos, além da ventilação dos ambientes.
LEIA MAIS:
— Cachoeirinha admite surto de meningite e anuncia vacinação
A doença é mais agressiva do que a forma provocada por vírus, que registra mais casos, porém provoca menos mortes. A responsável pela Meningite na Divisão Epidemiológica da Vigilância em Saúde, Letícia Garay Martins, destaca que são mais raros os casos em que a meningite viral evolui para um quadro grave.
"A meningite viral tem evolução benigna, ela é auto-limitada e normalmente a pessoa cura, exceto raros casos, que evoluem para quadros mais severos. A bacteriana já tem uma letalidade muito maior, principalmente a bacteriana meningocócica e pneumocócica".
Evolução da doença no RS:
Meningite bacteriana
2014: 31 casos - 3 mortes
2015: 33 casos - 6 mortes
Meningite viral
2014: 347 casos - 4 mortes
2015: 146 casos - 1 morte
Seis mortes em 2015
Dos seis óbitos causados por meningite bacteriana em 2015 no Estado, três foram causados pelo subgrupo C (que é o mais frequente no Brasil), e três pelo tipo B. A maioria das vítimas eram crianças, sendo quatro delas menores de cinco anos e duas, maiores de dez anos. As vítimas eram moradoras de Viamão, Santo Antônio da Patrulha, Sapiranga, Porto Alegre e Paraíso do Sul.
O que é a meningite?
A meningite é um processo inflamatório das meninges, membranas que revestem o cérebro e a medula espinhal. A transmissão ocorre por meio de secreções respiratórias de pessoas infectadas.
Prevenção à doença
Diante da notificação de um caso de menigite bacteriana, a Vigilância em Saúde realiza uma medida de controle, que consiste em oferecer antibiótico para pessoas que tiveram contato com o caso suspeito.
A vacina contra a meningite bacteriana do tipo C faz parte do calendário oficial do Ministério da Saúde. As crianças devem tomar duas doses, aos 3 e aos 5 meses, com reforço ao completar 1 ano de idade. A imunização contra o subgrupo B só pode ser encontrada na rede privada.
Outras medidas podem ser adotadas para prevenir a doença, como a higienização das mãos, além da ventilação dos ambientes.
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